Ao longo da última década, o CNE tem vindo a alertar, em relatórios e recomendações, para o envelhecimento do corpo docente e consequente aposentação, e para a necessidade da sua renovação, nomeadamente através de um planeamento prospetivo que permita antecipar o estudo e a implementação das respostas mais adequadas.
Estudos recentes apresentam projeções das necessidades de recrutamento de novos docentes para os próximos anos, tendo em conta a evolução do número de alunos e a disponibilidade de profissionais no ativo decorrente da redução de horários e das aposentações devidas à idade. As análises mais finas referem regiões territoriais e grupos de lecionação que poderão apresentar maiores necessidades de recrutamento.
Mas para além das projeções, interessa também encontrar soluções que permitam reverter a situação criada, considerando que ainda há professores que não obtêm colocação, que a atratividade da profissão é baixa e que o número dos que vão concluir os mestrados que conferem habilitação para a docência, nos próximos anos, poderá não ser suficiente para suprir as necessidades.
A formação de professores confronta-se com novos desafios. Trata-se não só de fornecer diplomados para ingresso imediato no sistema de ensino, mas sobretudo de assegurar a qualidade da sua formação. Esta requer um sólido conhecimento científico e pedagógico, aliado a uma prática no quadro da flexibilidade e adaptação a novas competências que uma escola inclusiva exige, bem como à complexidade e às mudanças que caracterizam o contexto do exercício da profissão.
A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória. Dia 18 de maio - 10 Horas
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