sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Concursos de docentes e os critérios "manhosos" de seleção


Era tão fácil resolver os problemas dos concursos de professores

Basta:
- anunciar a abertura de um concurso público nacional que, suportado na graduação profissional, ponha termo aos arranjinhos dos últimos anos, colocando a concurso todas as vagas (horários não afetos a quadros de escola) de todas as escolas e cuja organização e gestão do concurso integre representantes dos sindicatos;

- proceder a um levantamento exaustivo, criterioso, sério e escrutinado de todas as vagas disponíveis em todas as escolas, que correspondam a necessidades permanentes e para as quais as escolas não disponham de docentes do quadro;

- efetuar colocações temporárias com base em listas regionais (norte, centro e sul), dando aos professores a possibilidade de decidirem concorrer a mais do que uma região e responsabilizando disciplinarmente os diretores pelas eventuais manipulações nas informações relativas à duração temporal dos horários de substituição e dos horários imprevistos ou residuais.

Todavia, a tentação canina para reduzir as escolas a quintas pessoais, começa a parecer irresistível à salivação do poder própria de caciques locais e de partidocratas centrais.

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