terça-feira, 20 de setembro de 2011

A polémica nos concursos vai continuar!




Na passada sexta-feira, o MEC enviou à imprensa uma nota onde esclarecia no ponto 3 que “A duração de cada contrato será estabelecida de acordo com as necessidades das escolas“ e no ponto 4 “Após a colocação, os professores assinarão com as escolas um contrato com a duração da necessidade transitória identificada pelo estabelecimento de ensino.
E aqui começa a confusão! Ao colocar no sistema os contratos com a duração de 30 dias, todos os docentes que não concorreram a vagas temporárias não são colocados e são ultrapassados por colegas com menor classificação.
Muitos dos horários, onde foram agora colocados docentes, não se destinam a fazer substituições temporárias de docentes que estão doentes, em licença de maternidade ou que aguardam a aposentação, mas sim a assegurar a vagas para todo o ano letivo.
Há docentes que já contactaram diretamente as escolas tendo estas confirmado que os horários que apareceram como temporários na bolsa são, de facto, anuais e que foram enviados à DGRHE como anuais.
Por causa desta adulteração das regras a meio do jogo, os professores que se candidataram apenas a horários anuais foram automaticamente preteridos nas colocações. Em seu lugar foram colocados docentes com menos tempo de serviço e que se encontram muitos lugares abaixo na lista de graduação do respetivo concurso.
Todos os docentes que verificarem erros nas colocações ou ultrapassagens nas prioridades de escolha de horários devem apresentar reclamação. Se verificarem que uma vaga aparece na colocação por 30 dias, mas comprovadamente é uma vaga anual, devem denunciar a situação junto do respetivo sindicato.
Boa sorte a todos!

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