O Governo reconhece o problema e inscreveu no seu programa a necessidade de “criar incentivos à aposta na carreira docente e ao desenvolvimento de funções docentes em áreas do país onde a oferta de profissionais é escassa”. Até agora ainda nada foi aprovado, mas o Expresso apurou que serão apresentadas propostas aquando das negociações com os sindicatos, que deverão iniciar-se ainda este ano. “O problema é estrutural e implica uma ação política clara de valorização dos professores”, defende Davide Martins, apontando a instabilidade que continua a marcar a carreira (profissionais com 40 anos, 10/15 de serviço, mas que não conseguem ingressar na carreira), a burocracia que “soterra” os professores ou a “falta de reconhecimento da sua importância” como alguns dos fatores que mais contribuem para um maior afastamento da profissão.
Artigo completo no jornal Expresso
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