quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Greve Nacional de Professores e Educadores

GREVE DIA 2 DE NOVEMBRO 

 PROFESSORES E EDUCADORES 

TODOS JUNTOS NA LUTA

GREVE NACIONAL - 2 de novembro - Dia em que o Ministro da Educação vai à Assembleia da República para defender o Orçamento de Estado para a Educação

PELO DEVIDO E MERECIDO RECONHECIMENTO DA PROFISSÃO DOCENTE e POR UM ORÇAMENTO QUE PERMITA, NA PRÁTICA, CONDIÇÕES CONDIGNAS PARA OS DOCENTES 

Apresentada a proposta de Orçamento de Estado para 2023, lamentavelmente se confirma que toda a “luta” do SIPE - Sindicato Independente de Professores e Educadores, não obteve os resultados pretendidos, tornando assim necessário recorrer a outros meios de “luta”, para atingirmos os nossos propósitos, que consideramos benéficos para todos sem exceção!! 

Assim, mantém-se como necessário e primordial que a proposta de lei do Orçamento de Estado para 2023, reflita as condições necessárias para que na prática se torne possível:
 
- A valorização da Educação e de todos os seus profissionais, sendo que para tal é necessário investimento de forma a garantir a qualidade no ensino público, sendo certo que a proposta apresentada pelo Governo se revela muito insuficiente para o permitir, falhando em medidas essenciais para que os docentes se sintam reconhecidos e para que a profissão docente volte a ser atrativa; 

- O rejuvenescimento da profissão docente, permitindo os mais antigos de acederem à pré-reforma, cedendo assim os seus lugares, para o ingresso e regresso dos vários milhares de jovens que, neste momento, abandonaram a profissão; 

- Uma atualização salarial correspondente aos elevados níveis de exigência que a profissão docente implica; 

- A finalização do processo de recuperação do tempo de serviço congelado e pela recuperação do tempo de serviço perdido nas transições no desenvolvimento da carreira; 

- A substituição do atual modelo de avaliação de desempenho, uma vez que o mesmo já se mostrou bastante injusto e sem qualquer utilidade, com efeito meramente administrativo; 

- É ainda necessário eliminar o regime de vagas no acesso aos 5º e 7º escalões, agravado pelas injustíssimas quotas; 

- A alteração do regime específico de mobilidade por doença que efetivamente garanta a deslocação para agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas próximas do local de prestação de cuidados médicos ou dos apoios a prestar, a todos os docentes a quem seja reconhecida a imperiosa necessidade de proteção e apoio na situação de doença especialmente grave e incapacitante; 

- A criação de estímulos e condições necessárias para atrair professores para zonas desfavorecidas ou com manifesta falta de docentes

- A não ultrapassagens na carreira entre docentes menos graduados por docentes mais graduados por motivos não imputáveis aos docentes; 

- O cumprimento da Resolução n.º 612/XIV/1.ª emitida pela Assembleia da República na qual estão elencadas um conjunto de medidas para mitigar os atos de agressão aos docentes nomeadamente a isenção de custas judiciais; 

- A reintegração dos docentes na Caixa Geral de Aposentações, injustamente retirada;

- A imposição legal e clara de limites do tempo de trabalho, clarificando-se o conteúdo da componente letiva, da componente não letiva e da componente individual de trabalho, com a consequente libertação de todos os procedimentos burocrático-administrativos inúteis, assegurando um efetivo respeito pelos limites do tempo de trabalho, e garantindo a conciliação efetiva do tempo de trabalho com a vida pessoal e familiar; 

- O crescimento das vagas de quadro das escolas, tornando-as mais ajustadas às efetivas necessidades, de modo a diminuir o recurso em elevada escala à contratação de professores, criador de instabilidade profissional e institucional; 

- A alteração legislativa ao regime de aposentação, devendo este ter em conta o especial desgaste que o exercício da profissão docente implica;

- A redução urgente do número máximo de alunos por turma, de forma a tornar possível uma melhor aprendizagem, com melhores resultados no futuro; 

- A não discriminação salarial de quem se encontra contratado a termo, em desrespeito pela diretiva comunitária imposta aos estados-membros

Consulta o Pré-aviso de Greve (pdf)

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