Blogue de Informação e Recolha de Opiniões para Educadores e Professores. Notícias sobre Educação, Legislação e Política Educativa.
sábado, 18 de junho de 2011
Opinião - João Ruivo
A escola continua a ser o lugar mais privilegiado para a divulgação e a utilização didáctica e crítica das novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC).
Por isso mesmo, torna-se imprescindível que os docentes sejam formados e motivados para uso dessas novas tecnologias, concebendo-as como instrumentos que devem interagir com os projectos pedagógicos a desenvolver com os alunos.
Todavia, é importante reconhecer que, apesar da assumida necessidade de incluir todas as novas tecnologias no processo educativo, uma boa escola continua a ser o que sempre foi: um espaço em que aprendentes e educadores se encontram, num ambiente que estimula a auto estima e o desenvolvimento pessoal e que oferece janelas de oportunidade para o sucesso num mundo que gira em contra ciclo, ao promover o egoísmo, o individualismo e a concorrência desregrada.
É que não há nenhuma solução tecnológica que seja capaz de induzir o milagre de transformar um espaço pobre em relações humanas num lugar interessante e adequado para gerar a construção de um cidadão com sólidos valores morais e com uma ética de respeito para com os princípios da democracia e do humanismo.
Vivemos num novo milénio que pretende reconfigurar a sociedade, atribuindo-lhe um novo formato centrado em novas formas de receber e transmitir a informação, o que implica uma busca interminável do conhecimento disponível. Para alcançar tal objectivo, imputa-se à escola mais uma responsabilidade: a de contribuir significativamente para que se atinja o que se convencionou designar por analfabetismo digital zero. Para tal, a educação para a utilização das TIC precisa ser planeada desde o jardim-de-infância. Sem preconceitos ou desnecessárias coacções, sem substituir atabalhoadamente o analógico pelo digital, mas sim reforçando a capacidade cognitiva dos alunos e guiando a descoberta de novos horizontes.
Este novo movimento de ruptura não deve representar a eliminação ou a fictícia substituição dos meios de comunicação de massa tradicionais. O que há de novo é a necessidade de fazer convergir todos esses meios num processo integral de formação do indivíduo, capacitando-o para descodificar as mensagens que lhe saltam em cada canto e cada esquina da sociedade do conhecimento.
Esse movimento deve ser capaz de preparar os jovens para serem leitores críticos e escritores aptos a desenvolver essas competências em qualquer dos meios suportados pelas diferentes tecnologias. Hoje, não basta que o aluno só aprenda a ler e escrever textos na linguagem verbal. É necessário que ele aprenda a "ler" e a "escrever" noutros meios, como o são a rádio, a televisão, os programas de multimédia, os programas de computador, as páginas da Internet e, até, o telemóvel…
Por tudo isso, as novas tecnologias da informação e comunicação devem obrigar à alteração dos currículos escolares e a modificação da formação e actuação do professor, que se deve sentir obrigado a actualizar-se em relação às TIC, de forma a acompanhar a dinâmica de obtenção de informação e de transformação desta em conhecimento. Nesse processo, a educação à distância assume-se como um indispensável complemento do ensino presencial, enquanto modelo de comunicação educativa que permite superar distâncias e ampliar o acesso ao conhecimento.
Os jovens foram os primeiros a descobrir que as novas tecnologias da informação e da comunicação implicam inúmeras possibilidades de aprender. Para eles há muito que elas deixaram de ter um estatuto de menoridade e de simples auxiliar da apreensão do conhecimento. Os estudantes olham-nas como outras formas de aprender que implicam a mudança dos modos de comunicação e dos modos de interação nos grupos de pares.
Importa, pois, ter consciência que este novo mundo facilita o trabalho docente, mas também acrescenta angústia e complica a vida do professor. Este, para além de necessitar possuir um conhecimento específico da área científica que lecciona, deverá também ser capaz de identificar nas tecnologias digitais as múltiplas linguagens favorecedoras da apreensão da realidade.
Não é fácil, mas é esta é a contribuição que as novas tecnologias podem oferecer para a consolidação de um mundo mais solidário, desde que a sociedade o queira integrar de uma forma crítica e eticamente incontestável.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Novo Ministro da Educação é Nuno Crato
Ao contrário do que tinha sido divulgado por alguns meios de comunicação, a escolha de Passos Coelho para a Educação, Ciência e Ensino Superior recaiu em Nuno Crato.
Nuno Crato doutorado em Matemática Aplicada é professor catedrático de Matemática e Estatística no ISEG - Universidade Técnica de Lisboa. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática e mais recentemente Presidente da Comissão Executiva do Tagus Park.
.Informação da Wikipédia
"Nasceu em Lisboa em 9 de Março de 1952, viveu em Lisboa, nos Açores e nos Estados Unidos. É desde 21 de Junho de 2011 o actual ministro da Educação e Ensino Superior português. Foi professor na Escola Secundária Rainha Dona Leonor, no Instituto Superior de Economia, na Universidade dos Açores, no Stevens Institute of Technology e no New Jersey Institute of Technology. Desde 2000 é professor no Instituto Superior de Economia e Gestão. É também Pró-Reitor da Universidade Técnica de Lisboa.
Em 2008 foi agraciado pelo Presidente da República com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Divulgação de resultados das Provas de Aferição
Foram hoje afixadas nas escolas as pautas com os resultados das Provas de Aferição realizadas no passado mês de Maio.
A informação disponibilizada nas pautas, à semelhança do verificado em 2010, inclui, para além do nível global, a indicação dos níveis obtidos pelos alunos nos diferentes domínios de competência.
Os encarregados de educação podem consultar a nota informativa sobre a leitura e interpretação dos resultados aqui.
A informação disponibilizada nas pautas, à semelhança do verificado em 2010, inclui, para além do nível global, a indicação dos níveis obtidos pelos alunos nos diferentes domínios de competência.
Os encarregados de educação podem consultar a nota informativa sobre a leitura e interpretação dos resultados aqui.
O GAVE não divulgou,ainda, os resultados e as médias nacionais!
Requalificação das bibliotecas escolares
A lista de escolas apoiadas no âmbito do processo de requalificação das bibliotecas escolares, a decorrer em 2011, foi divulgada na página da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).
Apesar de tudo e de muitos...
Os portugueses confiam nos bombeiros, nos professores e nos carteiros mas desconfiam cada vez mais de advogados e políticos, de acordo com um estudo do grupo GFK hoje divulgado.
Se bombeiros e professores surgem como dos profissionais mais confiáveis, no fundo da tabela, este como nos últimos três anos, estão os políticos, os advogados e os banqueiros, com os primeiros a sofrer uma queda de sete pontos em relação ao ano passado.
Ainda que sem serem diferenças significativas, Portugal acredita mais nos professores e nos militares do que a média europeia, e é também dos que mais confia nas organizações de defesa do meio ambiente (79 pontos dados por Portugal, contra os 67 da média dos países europeus).
COMENTÁRIO
Para todos aqueles, Maria de Lurdes Rodrigues e José Sócrates incluídos , que fizeram tudo para rebaixar e denegrir os professores aqui fica a resposta ou como afirma Octávio Gonçalves "umas bofetadas de luva branca" em todos eles.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Estamos à espera da mudança! É urgente a mudança!
Apresentado e assinado hoje o acordo celebrado entre o PSD e o CDS para o governo.
Os compromissos assumidos no Programa Eleitoral do PSD
(Sobre Educação; Páginas 194 a 204 do pdf)
Segredos da minha infância...
A minha escola
cabe na minha sacola!
Levo livros e paixões
Aprendo e ensino
Coisas há, que as sei…
Outras nem imagino!
A minha escola é
Uma fábrica de sonhos
De fadas, duendes e mágicos
De encantos medonhos!
É lá que a minha vida corre
Como rio para o mar
Para SER homem melhor, amanhã.
Minha escola, minha escola…
Segredo da minha infância
Coração alargado
Na missão de ser criança!
Redução da Componente Lectiva de Docentes Orientadores
Reduz a componente lectiva dos docentes orientadores cooperantes que desempenham funções de orientação e supervisão pedagógica.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Liberalização da idade da reforma
O presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos defendeu hoje a liberalização da idade da reforma e que esta não seja imposta, mas antes definida caso a caso, consoante a capacidade e a vontade de cada pessoa.
De acordo com António Barreto, o país atravessa "um momento muito sério e complexo" e torna-se, por isso, "absolutamente pertinente" abordar a questão da terceira idade, seja por razões de produtividade, emprego ou sustentabilidade social.
Nesse sentido, entende que é altura de encontrar soluções que vão ao encontro da diversidade de situações que existem entre os idosos e as suas famílias porque “não há uma só solução ou um só remédio para os problemas”.
“Em primeiro lugar começar a libertar a idade da reforma e que não haja uma idade obrigatória de reforma. Que a idade da reforma possa ser adequada à saúde das pessoas, ao desejo das pessoas, à liberdade de escolha, às possibilidades do empregador e das empresas”, sugeriu António Barreto, para quem esta “seria uma condição de liberdade individual para as famílias muito importante”.
Fim da Compensação por Caducidade de Contratos prevista na Lei!
Gabinete de Gestão Financeira
ASSUNTO: Contratos a Termo do Pessoal docente celebrados ao abrigo do disposto no Decreto-Lei nº 20/2006, de 31 de Janeiro e no Decreto-Lei nº 35/2007, de 15 de Fevereiro. Ausência de compensação por caducidade.
Face às orientações divulgadas através da Circular nº B11075804B, de 08-06-2011 da Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação, relativamente ao assunto citado em epígrafe, informa-se que as orientações do Ofício-Circular nº 10/GGF/2009, de 04/09/2009, relativamente a esta questão devem ser consideradas sem efeito.
Lisboa, 15/06/2011O Director-Geral
(Edmundo Gomes)
Documento Original
terça-feira, 14 de junho de 2011
Novo Ministro da Educação
Anunciado por alguns (aguarda-se confirmação) o novo Ministro da Educação da Ciência e do Ensino Superior, um super ministro que deverá ser anunciado amanhã durante a tarde.
António Rendas é reitor da Universidade Nova e presidente do conselho de reitores das universidades portuguesas.
Talvez mais importante que conhecer o novo ministro será saber qual a equipa de secretários de estado que o vai acompanhar, com especial destaque para o secretário de estado responsável pelos ensinos básico e secundário e pela educação de infância.
Talvez mais importante que conhecer o novo ministro será saber qual a equipa de secretários de estado que o vai acompanhar, com especial destaque para o secretário de estado responsável pelos ensinos básico e secundário e pela educação de infância.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Para ler no Jornal Público de Hoje
Nunca se realizaram tantas provas nacionais como neste ano lectivo. Segundo investigadores, os chamados testes intermédios podem ter impactos negativos na avaliação e aprendizagem dos alunos.
Jornal Público 13/06/2011domingo, 12 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
Alunos abandonam escola obrigatória por dificuldades financeiras
Um pouco por todo o país há alunos a abandonar a escola por causa das dificuldades financeiras da família. Uns fazem-no para ajudar os pais, outros simplesmente porque deixaram de ter dinheiro para estudar.
Casos pontuais no país?
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Discurso do Doutor António Barreto
Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
Castelo Branco, 10 de Junho de 2011
Nada é novo. Nunca! Já lá estivemos, já o vivemos e já conhecemos. Uma crise financeira, a falência das contas públicas, a despesa pública e privada, ambas excessivas, o desequilíbrio da balança comercial, o descontrolo da actividade do Estado, o pedido de ajuda externa, a intervenção estrangeira, a crise política e a crispação estéril dos dirigentes partidários. Portugal já passou por isso tudo. E recuperou. O nosso país pode ultrapassar, mais uma vez, as dificuldades actuais. Não é seguro que o faça. Mas é possível.
Tudo é novo. Sempre! Uma crise internacional inédita, um mundo globalizado, uma moeda comum a várias nações, um assustador défice da produção nacional, um insuportável grau de endividamento e a mais elevada taxa de desemprego da história. São factos novos que, em simultâneo, tornam tudo mais difícil, mas também podem contribuir para novas soluções. Não é certo que o novo enquadramento internacional ajude a resolver as nossas insuficiências. Mas é possível.
Novo é também o facto de alguns políticos não terem dado o exemplo do sacrifício que impõem aos cidadãos. A indisponibilidade para falarem uns com os outros, para dialogar, para encontrar denominadores comuns e chegar a compromissos contrasta com a facilidade e o oportunismo com que pedem aos cidadãos esforços excepcionais e renúncias a que muitos se recusam. A crispação política é tal que se fica com a impressão de que há partidos intrusos, ideias subversivas e opiniões condenáveis. O nosso Estado democrático, tão pesado, mas ao mesmo tempo tão frágil, refém de interesses particulares, nomeadamente partidários, parece conviver mal com a liberdade. Ora, é bom recordar que, em geral, as democracias, não são derrotadas, destroem-se a si próprias!
Há momentos, na história de um país, em que se exige uma especial relação política e afectiva entre o povo e os seus dirigentes. Em que é indispensável uma particular sintonia entre os cidadãos e os seus governantes. Em que é fundamental que haja um entendimento de princípio entre trabalhadores e patrões. Sem esta comunidade de cooperação e sem esta consciência do interesse comum nada é possível, nem sequer a liberdade.
Vivemos um desses momentos. Tudo deve ser feito para que estas condições de sobrevivência, porque é disso que se trata, estejam ao nosso alcance. Sem encenação medíocre e vazia, os políticos têm de falar uns com os outros, como alguns já não o fazem há muito. Os políticos devem respeitar os empresários e os trabalhadores, o que muitos parecem ter esquecido há algum tempo. Os políticos devem exprimir-se com verdade, princípio moral fundador da liberdade, o que infelizmente tem sido pouco habitual. Os políticos devem dar provas de honestidade e de cordialidade, condições para uma sociedade decente.
Vivemos os resultados de uma grave crise internacional. Sem dúvida. O nosso povo sofre o que outros povos, quase todos, sofrem. Com a agravante de uma crise política e institucional europeia que fere mais os países mais frágeis, como o nosso. Sentimos também, indiscutivelmente, os efeitos de longos anos de vida despreocupada e ilusória. Pagamos a factura que a miragem da abundância nos legou. Amargamos as sequelas de erros antigos que tornaram a economia portuguesa pouco competitiva e escassamente inovadora. Mas também sofremos as consequências da imprevidência das autoridades. Eis por que o apuramento de responsabilidades é indispensável, a fim de evitar novos erros.
Ao longo dos últimos meses, vivemos acontecimentos extraordinários que deixaram na população marcas de ansiedade. Uma sucessão de factos e decisões criou uma vaga de perplexidade. Há poucos dias, o povo falou. Fez a sua parte. Aos políticos cabe agora fazer a sua. Compete-lhes interpretar, não aproveitar. Exige-se-lhes que interpretem não só a expressão eleitoral do nosso povo, mas também e sobretudo os seus sentimentos e as suas aspirações. Pede-se-lhes que sejam capazes, como não o foram até agora, de dialogar e discutir entre si e de informar a população com verdade. Compete-lhes estabelecer objectivos, firmar um pacto com a sociedade, estimular o reconhecimento dos cidadãos nos seus dirigentes e orientar as energias necessárias à recuperação económica e à saúde financeira. Espera-se deles que saibam traduzir em razões públicas e conhecidas os objectivos das suas políticas. Deseja-se que percebam que vivemos um desses raros momentos históricos de aflição e de ansiedade colectiva em que é preciso estabelecer uma relação especial entre cidadãos e governantes. Os Portugueses, idosos e jovens, homens e mulheres, ricos e pobres, merecem ser tratados como cidadãos livres. Não apenas como contribuintes inesgotáveis ou eleitores resignados.
É muito difícil, ao mesmo tempo, sanear as contas públicas, investir na economia e salvaguardar o Estado de protecção social. É quase impossível. Mas é possível. É muito difícil, em momentos de penúria, acudir à prioridade nacional, a reorganização da Justiça, e fazer com que os Juízes julguem prontamente, com independência, mas em obediência ao povo soberano e no respeito pelos cidadãos. É difícil. Mas é possível.
O esforço que é hoje pedido aos Portugueses é talvez ímpar na nossa história, pelo menos no último século. Por isso são necessários meios excepcionais que permitam que os cidadãos, em liberdade, saibam para quê e para quem trabalham. Sem respeito pelos empresários e pelos trabalhadores, não há saída nem solução. E sem participação dos cidadãos, nomeadamente das gerações mais novas, o esforço da comunidade nacional será inútil.
É muito difícil atrair os jovens à participação cívica e à vida política. É quase impossível. Mas é possível. Se os mais velhos perceberem que de nada serve intoxicar a juventude com as cartilhas habituais, nem acreditar que a escola a mudará, nem ainda pensar que uma imaginária "reforma de mentalidades" se encarregará disso. Se os dirigentes nacionais perceberem que são eles que estão errados, não as jovens gerações, às quais faltam oportunidades e horizontes. Se entenderem que o seu sistema político é obsoleto, que o seu sistema eleitoral é absurdo e que os seus métodos de representação estão caducos.
Como disse um grande jurista, “cada geração tem o direito de rever a Constituição”. As jovens gerações têm esse direito. Não é verdade que tudo dependa da Constituição. Nem que a sua revisão seja solução para a maior parte das nossas dificuldades. Mas a adequação, à sociedade presente, desta Constituição anacrónica, barroca e excessivamente programática afigura-se indispensável. Se tantos a invocam, se tantos a ela se referem, se tantos dela se queixam, é porque realmente está desajustada e corre o risco de ser factor de afastamento e de divisão. Ou então é letra morta, triste consolação. Uma nova Constituição, ou uma Constituição renovada, implica um novo sistema eleitoral, com o qual se estabeleçam condições de confiança, de lealdade e de responsabilidade, hoje pouco frequentes na nossa vida política. Uma nova Constituição implica um reexame das relações entre os grandes órgãos de soberania, actualmente de muito confusa configuração. Uma Constituição renovada permitirá pôr termo à permanente ameaça de governos minoritários e de Parlamentos instáveis. Uma Constituição renovada será ainda, finalmente, o ponto de partida para uma profunda reforma da Justiça portuguesa, que é actualmente uma das fontes de perigos maiores para a democracia. A liberdade necessita de Justiça, tanto quanto de eleições.
Pobre país moreno e emigrante, poderás sair desta crise se souberes exigir dos teus dirigentes que falem verdade ao povo, não escondam os factos e a realidade, cumpram a sua palavra e não se percam em demagogia!
País europeu e antiquíssimo, serás capaz de te organizar para o futuro se trabalhares e fizeres sacrifícios, mas só se exigires que os teus dirigentes políticos, sociais e económicos façam o mesmo, trabalhem para o bem comum, falem uns com os outros, se entendam sobre o essencial e não tenham sempre à cabeça das prioridades os seus grupos e os seus adeptos.
País perene e errante, que viveste na Europa e fora dela, mas que à Europa regressaste, tens de te preparar para viver com metas difíceis de alcançar, apesar de assinadas pelo Estado e por três partidos, mas tens de evitar que a isso te obrigue um governo de fora.
País do sol e do Sul, tens de aprender a trabalhar melhor e a pensar mais nos teus filhos.
País desigual e contraditório, tens diante de ti a mais difícil das tarefas, a de conciliar a eficiência com a equidade, sem o que perderás a tua humanidade. Tarefa difícil. Mas possível.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Observação de aulas e avaliação do desempenho docente
Publicado em ebook pelo CCAP
Autor: Pedro Reis
"Este trabalho, de apoio ao processo de avaliação do desempenho docente, discute a importância da observação de aulas no desenvolvimento profissional de professores e as funções e potencialidades das diferentes fases do ciclo supervisivo centrado na prática de sala de aula. Apresenta um conjunto de sugestões (abordagens, metodologias e instrumentos) destinado a estimular a reflexão sobre as práticas de sala de aula. Os diferentes instrumentos de orientação e registo incluídos neste trabalho pretendem apoiar a comunidade educativa na construção de instrumentos de observação adequados a contextos e finalidades específicos."
Guias informativos sobre o Facebook
No Guia de Facebook para Jovens, disponível na página da SeguraNet, que se apresenta em formato electrónico descarregável, os mais jovens podem encontrar informação útil relativa a esta rede social, nomeadamente alguns conselhos que permitem utilizá-la com maior segurança.
O Guia de Facebook para Pais e Educadores está também disponível, alertando para os possíveis perigos associados ao uso do Facebook e sugerindo algumas medidas para reduzir os riscos.
Ensino Português no Estrangeiro
Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Educação
Despacho que aprova a rede de cursos do ensino português no estrangeiro para o ano lectivo de 2011-2012, fixa o total de horas de redução da componente lectiva por país de que beneficiam os docentes de apoio pedagógico.
O presente despacho será divulgado na página electrónica do Instituto Camões, I. P.
O presente despacho será divulgado na página electrónica do Instituto Camões, I. P.
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