sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Um indicador de sucesso ou apenas uma nova forma de análise dos resultados?

Criado um novo indicador para medir o sucesso dos alunos a que o Ministério da Educação atribuiu a designação de “percurso directo de sucesso”.



Para o cálculo deste indicador considera-se que um aluno teve um percurso direto de sucesso no 3.º ciclo do ensino básico geral e artístico quando não teve retenções nos 7.º e 8.º anos de escolaridade e, cumulativamente, obteve classificação positiva nas duas provas nacionais do 9.º ano, três anos após o ingresso no 3.º ciclo. O indicador de 2017 reflete os resultados da coorte de alunos que entrou para o 7.º ano em 2014/15, em Portugal Continental, e que deveria ter realizado as provas do 9.º ano em 2016/17.

De acordo com o Observador, «o secretário de Estado da Educação, João Costa, explica que este é um indicador de “grande robustez” e que compara as escolas “com muito maior fiabilidade” do que os rankings tradicionais, que, considera, “privilegiam más práticas educativas”. “Este indicador mede progresso, mede a mais-valia de cada escola para o aluno, e compara alunos comparáveis, ou seja, alunos que à entrada têm o mesmo perfil, penalizando assim a seleção de alunos, e penalizando também a retenção para não ir a exame, ou a transição independentemente do resultado em exame”»


Notas Informativas do JNE


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