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O bem-estar dos professores deve ser entendido pelos Governos como “um tema político de primordial importância”, já que está demonstrado que quando os docentes “se sentem bem com eles próprios podem fazer uma diferença positiva no ensino dos seus alunos”.
O desafio foi lançado pela organização Internacional da Educação (IE), uma federação de associações e sindicatos de professores de 171 países, que espera ter resultados para mostrar no final da cimeira sobre a profissão docente que, nesta quinta e sexta-feira, reunirá em Lisboa delegações de mais de 30 países.
A cimeira é organizada em conjunto pelo Ministério da Educação (ME), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a IE. Segundo as informações divulgadas nesta quarta-feira pelo ME, cada delegação nacional integrará representantes governamentais e dirigentes sindicais.
“Não se deve perder a oportunidade de colocar o bem-estar dos professores no centro das políticas de todos os países que participam nesta cimeira”, exortou o secretário-geral da IE, David Edwards, numa nota a propósito do encontro de Lisboa. Neste documento, Edwards lembra que a OCDE só começou “a relacionar o stress dos professores, o seu bem-estar e os resultados dos alunos” nos últimos três anos, mas que o tema tem vindo a ganhar importância no seio daquela organização, estando agora a ser estudada a realização de um inquérito específico ao bem-estar dos professores.
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O governo português faz exatamente o contrário, enche a boca e prega como Frei Tomás, mas depois desvaloriza e penaliza a carreira e o seu estatuto e tenta proletarizar a classe redobrando e burocratizando o seu trabalho. Estas políticas têm como consequência um aumento crescente do mal-estar nos docentes e uma brutal diminuição da autonomia dos professores e do seu trabalho profissional.
Notícias - RTP
"Se tivesse que referir apenas um segredo do modelo de educação finlandês, diria que são os professores. Os professores finlandeses são muito respeitados pela sociedade finlandesa, estão muito motivados e bem formados, inclusive com mestrado. Damos-lhe uma grande autonomia pedagógica.
Como temos visto, o facto de termos professores com independência, tão motivados e bem formados e em quem podemos confiar traz ótimos resultados. Toda a sociedade finlandesa acredita na educação e confia nos professores."
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