Foi hoje apresentada a edição de 2022 do relatório da Fundação José Neves, “Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal”
É neste contexto que surge a edição de 2022 do “Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal”, um relatório que pretende promover a discussão pública das debilidades e oportunidades da educação e do sistema de desenvolvimento de competências. É missão do Estado da Nação descobrir e disseminar conhecimento do ponto de situação da educação, do emprego e das competências em Portugal e apresentar metas aspiracionais para 2040.
ESTADO da NAÇÃO_ EDUCAÇÃO _ EMPREGO _ COMPETÊNCIAS _2022
A educação é fundamental para uma melhor situação
salarial e laboral, mas também para uma melhor saúde
mental e bem-estar. Continuar a estudar compensa, mas,
numa década, os salários apenas aumentaram para os
menos qualificados. Portugal arrisca-se a comprometer os
incentivos das gerações vindouras a prosseguir os estudos
se o salário médio não aumentar.
MESMO COM NÍVEIS SALARIAIS BAIXOS, A EDUCAÇÃO CONTINUA A COMPENSAR, MAS CADA VEZ MENOS
Analisando a população portuguesa e, tendo em conta
variáveis como idade, sexo, região e grau de urbanização,
conclui-se que a um nível superior de educação está
associada uma maior probabilidade de estar empregado e de
integrar os dois níveis mais elevados de rendimento. Face a
indivíduos com o máximo de ensino secundário, os que têm o
ensino superior têm uma probabilidade 16% superior de
estarem empregados e 50% superior de estarem entre os
40% da população com maior rendimento. Os mesmos
valores para a comparação entre ensino secundário e ensino
básico são 10% e 29%, respetivamente.
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