As organizações sindicais representativas dos educadores e professores encerraram esta quinta-feira em Lisboa o ciclo de vigílias que se realizaram ao longo da semana em 19 localidades de todos o país.
Na última vigília foi anunciado que as organizações sindicais vão dar um prazo ao ministério da Educação até 10 de janeiro para recuar nas suas intenções, apresentar novas propostas para a revisão do regime de concursos e iniciar processos negociais relativos a outras questões, como a recuperação do tempo de serviço congelado, o fim das quotas na avaliação docente, um regime específico de aposentação ou o fim da precariedade.
Consideram ainda que, se a resposta não chegar até 10 de janeiro, as organizações sindicais – ASPL, FENPROF, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINDEP, SIPE, SPLIU e SIPE – irão avançar para uma greve por distritos, ao longo de 18 dias, com início a 16 de janeiro. Estão ainda previstas outras formas de luta, da iniciativa das diversas organizações sindicais, cujo ponto alto será a manifestação nacional do dia 4 de março em defesa da profissão docente.
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