No dia 21 de janeiro, em conferência de imprensa, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, dirigiu uma crítica implícita aos estabelecimentos de ensino privado "alguns anunciaram já que vão continuar com aulas à distância e atividades de apoio aos alunos, enquanto as públicas têm de estar paradas" apelando a que "não espreitem a excepção, que não tentem fazer diferente", até porque não dispõem da autonomia que as universidades e politécnicos têm. "Esta é uma interrupção letiva para todos".
As palavras do Ministro:
“Tenho muito respeito pelo ensino particular e cooperativo, mas não são as nossas universidades e o nosso ensino politécnico com o grau de autonomia que tem. Este ziguezaguear, não digo oportunismo, mas espreitar sempre à exceção ou tentar fazer diferente é o que nos tem causado tantos problemas em termos societais. O cumprimento estrito das regras é algo que deve acontecer. Todas as atividades letivas estão interrompidas durante este período (de 15 dias)".
Tiago Brandão Rodrigues 21/01/2021
Ontem à noite no programa "Circulatura do Quadrado" da TVI, referindo-se aos colégios privados, o Primeiro Ministro afirmou:
"O ministro da Educação não disse que era proibido o ensino online. O ministro da Educação disse uma outra coisa diferente. Nós fizemos uma interrupção letiva, para compensar nas interrupções letivas seguintes. Agora, se durante esta interrupção letiva, quiserem ter qualquer medida de apoio, qualquer trabalho com os alunos, podem-no ter"
E acabou a sublinhar; "Ninguém proibiu ninguém de ter o ensino online"
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