O secretário-geral adjunto do PS remete para depois do Carnaval a retoma das actividades lectivas e provavelmente à distância. Bloco quer reabertura de creches, pré-escolar e primeiro ciclo assim que possível.
Nas próximas duas a três semanas, todo o sistema de saúde vai continuar a sofrer “um stress bastante significativo” e essa circunstância vai condicionar qualquer decisão do Governo sobre o regresso às aulas. “Este é um período essencial de confinamento, a reavaliação será feita daqui a duas ou três semanas”, disse José Luís Carneiro, secretário-geral do PS, após a audiência com o Presidente da República com vista à renovação do estado de emergência.
As escolas poderão, assim, continuar encerradas até ao Carnaval, apesar de o dirigente socialista ter afirmado a vontade de “recuperar o ensino o mais rapidamente possível”. O que ficou claro é que “a retoma breve ocorrerá, em princípio, em termos de ensino à distância até à retoma presencial”. Nesse sentido, o novo decreto presidencial “dará o enquadramento para avançar com o ensino não presencial”, mas o seu arranque pode ainda demorar.
“Precisamos de mais tempo para avaliar a evolução da pandemia”, insistiu José Luís Carneiro, quando questionado sobre se as escolas já não reabrem antes do Carnaval. Questionado sobre a falta de preparação para o ensino à distância, o dirigente afirmou que “a prioridade é transitar do ensino presencial para o digital” e que foram “abertos os concursos para aquisição de equipamento”.
“Numa primeira fase foi aberto o concurso público de aquisição de 100 mil computadores e respectivos conteúdos, destinados a crianças carenciadas”, e a seguir uma segunda aquisição de outros 300 mil computadores, mas a esta o mercado não está a conseguir responder.
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