Mudanças na política educativa
A educação teve também lugar de destaque no discurso do líder social-democrata, que argumentou que a “política educativa nos últimos seis anos é o melhor exemplo do que não deve ser feito”. As críticas são à atuação do Governo PS na política para esta área, mas também à sua gestão perante a pandemia, que deixa um “legado pesado”.
Rio defendeu assim que é “necessário um aumento da oferta, especialmente nas áreas metropolitanas, bem como um claro apoio às famílias, de forma a proporcionar a todas as crianças as melhores oportunidades para um desenvolvimento saudável e equilibrado enquanto pessoas e, no futuro, como cidadãos e profissionais capazes e competentes”.
Além disso, “um Governo do PSD terá de dar uma especial atenção aos professores, desde a sua formação inicial, até ao seu recrutamento e profissionalização. Temos de tornar a profissão mais atrativa para os jovens”, afiançou, reiterando que “se não o conseguirmos, vamos enfrentar no futuro uma grave carência de professores”.
Educação: ser mais exigente
Rio voltou a criticar o fim das provas de aferição, o aligeiramento dos currículos e um perfil do aluno "em que o conhecimento e a disciplina passaram a letra morta", a desautorização dos professores, o desinvestimento na escola pública e o "desprezo" pelo ensino profissional. Rio elege a educação de infância como uma prioridade para Portugal e promete dar uma especial atenção aos professores desde a formação inicial ao recrutamento e profissionalização, alertando que se não o fizer o país irá enfrentar "uma grave carência de professores". Promete ser mais exigente na sua seleção e devolver a dignidade a uma que diz ser uma das profissões mais importantes e decisivas para a sociedade.
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