
"É urgente a reorganização do trabalho de
toda a administração publica integrando de uma forma planeada e organizada o teletrabalho, construindo
instrumentos de enquadramento, de acompanhamento e de avaliação do trabalho realizado pelos
trabalhadores que não existe, assim como o respeito dos seus direitos (ao descanso, à sua vida privada, ao
horário de trabalho, etc.), mas até a esta data nada foi feito deixando tudo à deriva com consequências
graves nos serviços prestados à população cujo acesso é cada vez mais difícil. É urgente normalizar a
economia com um mínimo de segurança. Para isso é necessário introduzir horários desfasados quer na
administração publica quer no setor privado para reduzir os ajuntamentos nomeadamente nos transportes
públicos, e assim tornar possível o distanciamento físico mas até à esta data nada foi feito; é preciso, pelo
menos a nível da Administração Pública, em muitos serviços, em que o teletrabalho foi introduzido de uma
forma desorganizada, improvisada e sem qualquer preparação, dividir os trabalhadores em dois grupos
que se alternam (regime presencial/teletrabalho) de forma a existir sempre trabalhadores em regime
presencial para assegurar pelo menos um mínimo de normalidade no funcionamento dos serviços que não
existe atualmente e garantir aos trabalhadores o distanciamento físico necessário indispensável à sua
segurança Mas tudo isto está por fazer, e o governo tem-se revelado incapaz de o fazer. Até parece que
nem pensa nisso ou que tem medo de atuar porque teme perder popularidade. E são os cidadãos que
sofrem com a desorganização dos serviços públicos. Mas assim é o caminho para o abismo."
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