De 19 a 21 de outubro realizou-se a 11.ª Cimeira Internacional sobre a Profissão Docente, subordinada ao tema: "Learning from the past, looking to the future: Excellence and equity for all" (Aprendendo com o passado, olhando para o futuro: excelência e equidade para todos).
O ISTP é organizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Internacional da Educação, tendo os Estados Unidos da América sido o país anfitrião este ano. As sessões internacionais foram realizadas por via remota.
Como resultado da concertação da delegação portuguesa, constituída pelo Ministério da Educação e por duas organizações sindicais (Federação Nacional de Educação, FNE, e Federação Nacional dos Professores, FENPROF), foram assumidos um conjunto de compromissos relativos à atratividade e formação da carreira docente e mobilização de recursos, com o objetivo de melhor servir as comunidades educativas como um todo (ver documento anexo).
Integraram a delegação portuguesa, além da Secretária de Estado da Educação, Inês Ramires; Joaquim Santos, membro do Secretariado Nacional da FNE; Manuela Mendonça, presidente do Conselho Nacional da FENPROF; e Maria Leonilde Pinto, professora do Agrupamento de Escolas de Alcanena.
• A profissão docente como uma profissão enriquecedora:
Para desenvolver estratégias conjuntas e medidas políticas para aumentar a atratividade e rejuvenescimento do profissão docente, nomeadamente melhorando as ferramentas regulatórias que amplificam a estabilidade profissional e promoção de uma Campanha Nacional sobre a Relevância da Profissão Docente.
• Apoiando os professores desde o início:
Refletir conjuntamente sobre os percursos de formação inicial e sobre o papel do professor como tutor, nomeadamente reforçando a dimensão prática da formação inicial de professores e a promoção de condições favoráveis para se beneficiarem a experiência dos mais velhos e a inovação dos mais jovens.
• O Bem-Estar dos Professores e dos Alunos, duas faces de uma mesma moeda:
Uma formulação de políticas conjuntas, com base na multidisciplinaridade e suporte técnico, que valoriza a escola autonomia e agenciamento docente como condição fundamental para a busca do bem-estar de professores e alunos, nomeadamente cortando burocracias inúteis e promovendo maior eficiência e liberação de tempo procedimentos, permitindo que os professores se concentrem no ensino.
(Tradução livre)
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