Porque se aproximam reuniões de negociação com as organizações sindicais, para relembrar as promessas que constam no Programa Eleitoral do Partido Socialista (Páginas 29 e 30) e porque urge perceber quando e o que pretende fazer o Governo sobre estas e outras matérias relativas ao desenvolvimento e progressão na Carreira Docente, que atormentam e prejudicam seriamente os Educadores e Professores, não vendo estes as suas carreiras estáveis, valorizadas e de desenvolvimento previsível, aqui se transcrevem algumas das promessas eleitorais do PS
I.II.5.2. Promover a valorização e estabilidade dos profissionais
O ensino é um dos setores em que a especialização e a formação dos profissionais são críticas para os resultados obtidos. Não é possível pensar na concretização de políticas públicas de educação alheadas de profissionais com carreiras estáveis, valorizadas e de desenvolvimento previsível. Assim, o PS compromete-se a:
- Proporcionar condições para uma maior estabilidade e rejuvenescimento do corpo docente, em especial nas escolas integradas em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP);
- Estudar o modelo de recrutamento e colocação de professores com vista à introdução de melhorias que garantam maior estabilidade do corpo docente, diminuindo a dimensão dos quadros de zona pedagógica;
- Elaborar um diagnóstico de necessidades docentes de curto e médio prazo (5 a 10 anos) e um plano de recrutamento que tenha em conta as mudanças em curso e as tendências da evolução na estrutura etária da sociedade e, em particular, o envelhecimento da classe docente;
- Sem contrariar a convergência dos regimes de idade da reforma, encontrar a forma adequada de dar a possibilidade aos professores em monodocência de desempenhar outras atividades que garantam o pleno aproveitamento das suas capacidades profissionais; (Ver publicação de 2017 com as afirmações do Primeiro Ministro sobre esta matéria)
- Criar incentivos à aposta na carreira docente e ao desenvolvimento de funções docentes em áreas do país onde a oferta de profissionais é escassa;
- Promover o trabalho colaborativo dentro das escolas, entre escolas e entre estas e a comunidade;
- Avaliar a criação de medidas de reforço e valorização das funções de direção das escolas, incluindo as chefias intermédias;
- Rever o modelo de formação contínua dos professores, para garantir um aprofundamento científico-pedagógico em contextos disciplinares e interdisciplinares.
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