Falta de Professores e Educadores! E agora? Como chegamos aqui?
O SIPE alertou sucessivamente o Ministério da Educação sobre o problema da falta de Educadores e Professores. Esta situação é agravada substancialmente com a estimativa de precisarmos de mais 34 500 docentes até 2030.
As soluções desesperadas e tardias encontradas pelo Ministério da Educação implicam um inaceitável retrocesso ao nível da qualidade da Escola Pública
FACTOS:
1. São poucos os jovens que querem seguir a carreira de Professor;
2. A carreira não é atrativa: é precária, mal remunerada, sem incentivos e pouco valorizada;
3. Não há intenção nenhuma de investir na Carreira Docente, senão vejamos: estas medidas avulsas e paliativas, à pressa anunciadas, onde ESTÃO CONTEMPLADAS NO ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2022?
SOLUÇÕES IMEDIATAS E A MÉDIO PRAZO
1. Captar para o Ensino os milhares de jovens já formados e profissionalizados que desistiram da profissão;
2. Abrir com urgência um concurso de vinculação automática para estabilizar os milhares de professores precários contratados;
3. Criar um sistema de incentivos à fixação de professores, nomeadamente alojamento e dedução das despesas profissionais em sede de IRS;
4. Tornar a carreira mais atrativa nomeadamente ao nível da remuneração, da recuperação do tempo de serviço, da abolição das quotas e das vagas, meros travões economicistas para impedir a progressão dos docentes;
5. Retirar a carga burocrática sobre as escolas;
6. Repor a dignidade aos horários docentes revertendo a redução por idade para a componente individual de trabalho
7. Criar um sistema especial de aposentação
8. Negociar um sistema justo de concursos onde os professores sejam colocados por graduação profissional
9. Resolver o problema das ultrapassagens na carreira entre docentes
SR. MINISTRO: BASTA DE PALAVRAS, QUEREMOS ACTOS!
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